Vítor Pereira reconheceu que o plantel do F.C. Porto é "curto", quanto às opções para o ataque. O técnico advertiu tratar-se de uma situação pontual, pela lesão de Kléber, e disse que ter dois pontas-de-lança no plantel é o bastante. Esta quinta-feira, no Olival, nada adiantou sobre entradas ou saídas de futebolistas, nem mesmo sobre Izmailov. "É jogador do Sporting", justificou.
"Neste momento o ataque é curto. Pela lesão do Kléber, que não é tão grave quanto diziam, pela ida do Atsu à CAN e pela presença do Iturbe nos sub-20 da Argentina. São factos, mas isso é pontual", explicou, satisfeito com o atual plantel.
"F.C. Porto está servido de pontas-de-lança. Não sinto necessidade de reforços. Dois pontas-de-lança servem. Também podemos recorrer à equipa B. Poderá haver uma ou outra mexida pontual, se houver necessidade e o mercado permitir. O F. C. Porto está sempre a trabalhar...", deu conta.
Sem novidades mantém-se o caso de Izmailov. "Não é nosso jogador. Não falo sobre o Izmailov. Está no Sporting", referiu, mostrando-se "satisfeitíssimo" com o quadro de jogadores portistas.
Também as prováveis saídas, nomeadamente de Miguel Lopes, ficaram quase sem resposta. "Essas coisas não podem ser tratadas publicamente. Estão-me a pedir o impossível", defendeu-se, nada adiantando sobre a exclusão de Miguel Lopes das últimas convocatórias. "Sou eu que faço a lista e entendo que não devo dar justificações sobre quem é ou não convocado", sustentou.
"A época passada, na reabertura do mercado, porque existiam muitas expetativas, foi um período mais complicado. Esta temporada não sinto as influências do mercado", salientou.
Quanto ao jogo F.C. Porto-Nacional, de sábado (20.30 horas, SportTV1), para a Liga, sublinhou não esperar facilidades. "Não estou a ver o Nacional a jogar no Dragão só para defender. O seu treinador adopta um futebol positivo. Espero um adversário difícil, mas estamos preparados. Nesta altura da época, não podem existir facilitismos", destacou.
Sobre o Estoril-Benfica, da próxima jornada, também para a Liga, reconheceu que a Amoreira é um "campo difícil" para qualquer adversário, mas ressalvou "não poder controlar os jogos dos adversários", numa alusão a um hipotético tropeção dos benfiquistas, que, a par dos dragões, estão na luta pelo título e vão defrontar-se no dia 13 de janeiro, na Luz.
